A partir do uso da nuvem, o CURA grupo alcançou escalabilidade e abriu as portas para a inovação, mirando no aprimoramento do uso de dados estratégicos e indicadores da empresa.

O CURA grupo é um dos maiores grupos de medicina diagnóstica no Brasil, com mais de 1,6 mil colaboradores, 500 médicos qualificados e 6 milhões de exames realizados anualmente. A organização atua por meio de dez marcas locais estabelecidas, com posição reconhecida em seus respectivos mercados: CDIP, CURA, DMI, Lab Imagem, Med Imagem, Medvia, SRC, Sonitec, Ultramed e Viva Imagem.

Quando se trata de questões técnicas, a empresa contava com uma infraestrutura on-premise – legada dos processos rápidos de fusão e aquisição – para apoiar os serviços oferecidos. Entretanto, era preciso manter uma equipe maior para a manutenção do ambiente, principalmente em períodos de plantão, com o intuito de realizar rotinas de backup e monitorar os serviços.

O CURA grupo produz mais de 30 mil exames por dia, e consolidar esses dados na infraestrutura on-premise estava cada vez mais inviável. A utilização de discos, que precisavam ser adquiridos tanto para o banco de dados quanto para o armazenamento de imagens, era um problema a ser superado.

Eleger a nuvem como um provedor de serviços tornou-se uma demanda necessária, já que o gasto de tempo em monitoração e outras atividades poderia ser substituído por investimento em novas estruturas que pudessem agregar um impacto positivo maior ao negócio.

Outro importante objetivo era aprimorar o atendimento ao paciente, que viria como resultado de uma integração maior de dados e informações internas, bem como da agilidade das operações. E isso começou a fazer parte de um ideal traçado pelo grupo, que encontrou no Google Cloud um aliado para esta mudança.

“Já tínhamos participado de alguns eventos do Google Cloud, sabíamos como a tecnologia funcionava. Um dos facilitadores desse processo de mudança para a nuvem foi o nível de experiência e conhecimento nas ferramentas que nutrimos. A partir disso, buscamos recursos que pudessem abranger o armazenamento de arquivos e imagens, além de tecnologias que pudessem se encaixar em nosso modelo de atuação,” conta José Venson, diretor de TI & Inovação do CURA grupo.

Migração para a nuvem em etapas

Desde do início do projeto, em 2019, a equipe de engenharia do Google Cloud apoiou a organização com reuniões e esclarecimento de dúvidas técnicas, inclusive com a disponibilização de engenheiros locais, o que ajudou na comunicação. A flexibilidade dos encontros presenciais e das reuniões remotas deu suporte a esse processo.

Outro ponto importante foi o uso do Database Migration Service. A utilização do produto e a sincronização com o banco de dados do servidor on-premise junto à nuvem fizeram com que a transação ocorresse sem impacto, com um tempo de inatividade de somente cerca de 20 minutos.

Vale ressaltar que o projeto teve seguimento de forma gradual. A primeira etapa correspondeu à migração do volume de dados médicos, exames de ressonância, tomografia e mamografia, enfim, tudo o que diz respeito a essa área.

Por outro lado, o segundo estágio foi referente ao sistema de gestão integrado (ERP) utilizado pela empresa, que rodava em estrutura local. Porém, o grupo entendeu que seria viável se precaver de casos de invasão de seus sistemas. Por esta razão, atuou de maneira preventiva e teve a iniciativa de se estabelecer na nuvem, pensando em segurança e sigilo de dados.

A terceira fase, por fim, diz respeito à migração dos sistemas médicos, espaço em que o profissional da saúde analisa as imagens, emite laudo, faz prontuário e realiza a comparação com exames anteriores, por exemplo. Esta plataforma reúne um sistema complexo de arquivamento e comunicação de imagens (PACS), que foi adaptado para a nuvem.

Uma parte integrante desta etapa é a plataforma de telemedicina, Medvia Diagnóstico, que está agora alocada no Google Cloud. A operação é fundamental para suportar os plantões em diversas instituições de saúde que não dispõem de equipe própria.

“Ao todo são mais de 70 mil laudos emitidos por mês. O exame é feito em um hospital e segue para a central por meio do Google Cloud. O laudo é emitido em menos de uma hora e enviado. A criticidade e o tempo para o diagnóstico demandam uma infraestrutura de alta disponibilidade.” — Dr. Marcelo Pachaly Dalcin, médico radiologista e coordenador de plantões na Medvia Diagnóstico

Usabilidade dos produtos e evidência dos benefícios

Na Medvia (telemedicina), o Compute Engine e o Cloud SQL são as principais ferramentas usadas. A infraestrutura é composta por uma máquina virtual que roda a aplicação em Java e pelo front-end.

No que se refere a Business Intelligence (BI), o Cloud Functions associado ao Firestore e ao Cloud Scheduler fazem a leitura de bancos de dados, buscam informações e efetuam o disparo de e-mails para os gerentes de dados operacionais.

Além disso, o Cloud Functions e o Cloud Scheduler entram em cena para desligar os bancos de dados que não precisam estar conectados à noite. Como muitas das operações não são 24 horas, é possível escalar ou desligar o hardware nos momentos em que as clínicas não estão abertas. Isso está sendo feito até que os sistemas da companhia sejam 100% nativos da nuvem e, consequentemente, autoescaláveis. Fora estes momentos programados, não houve registro de tempo de inatividade nos bancos de dados e aplicações associadas desde a migração.

As soluções do Google Cloud ainda permitem compilar os indicadores da companhia de diferentes unidades de maneira mais rápida. Para os processos de fusões e aquisições de clínicas, agora há a facilidade de subir os sistemas de uma nova unidade em um dia, ao contrário das semanas que levavam para disponibilizar um novo servidor anteriormente. Flexibilidade, adaptabilidade e escalabilidade de toda a infraestrutura foram outras vantagens citadas.

“Na nova estrutura, as informações corporativas e os sistemas de BI puderam ser simplificados. Hoje é mais fácil consolidar os dados das diversas fontes da companhia e unidades espalhadas pelo país, com os nossos sistemas operando em nuvem. Temos acesso às informações estratégicas e aos dashboards, dispondo de agilidade e estabilidade.” —José Venson, diretor de TI & Inovação do CURA grupo

Usabilidade dos produtos e evidência dos benefícios

Na Medvia (telemedicina), o Compute Engine e o Cloud SQL são as principais ferramentas usadas. A infraestrutura é composta por uma máquina virtual que roda a aplicação em Java e pelo front-end.

No que se refere a Business Intelligence (BI), o Cloud Functions associado ao Firestore e ao Cloud Scheduler fazem a leitura de bancos de dados, buscam informações e efetuam o disparo de e-mails para os gerentes de dados operacionais.

Além disso, o Cloud Functions e o Cloud Scheduler entram em cena para desligar os bancos de dados que não precisam estar conectados à noite. Como muitas das operações não são 24 horas, é possível escalar ou desligar o hardware nos momentos em que as clínicas não estão abertas. Isso está sendo feito até que os sistemas da companhia sejam 100% nativos da nuvem e, consequentemente, autoescaláveis. Fora estes momentos programados, não houve registro de tempo de inatividade nos bancos de dados e aplicações associadas desde a migração.

As soluções do Google Cloud ainda permitem compilar os indicadores da companhia de diferentes unidades de maneira mais rápida. Para os processos de fusões e aquisições de clínicas, agora há a facilidade de subir os sistemas de uma nova unidade em um dia, ao contrário das semanas que levavam para disponibilizar um novo servidor anteriormente. Flexibilidade, adaptabilidade e escalabilidade de toda a infraestrutura foram outras vantagens citadas.

“Na nova estrutura, as informações corporativas e os sistemas de BI puderam ser simplificados. Hoje é mais fácil consolidar os dados das diversas fontes da companhia e unidades espalhadas pelo país, com os nossos sistemas operando em nuvem. Temos acesso às informações estratégicas e aos dashboards, dispondo de agilidade e estabilidade.”—José Venson, diretor de TI & Inovação do CURA grupo

Os benefícios do novo ambiente na nuvem também se estendem até o usuário final, ou melhor, aos pacientes. Com os serviços otimizados, é possível levar diagnósticos mais rápidos. Há, ainda, o diferencial de incluir uma camada de segurança para as operações, assegurando a privacidade dos dados. O controle de acesso para as aplicações, as notificações automáticas e o controle de versão de arquivos oferecem uma visão mais clara de quem está acessando os recursos e proteção contra alterações indesejadas.

Os próximos passos da corporação, de agora em diante, incluem a descoberta do leque de mais produtos disponíveis na nuvem. A maturação das aplicações, a modelagem para que se tornem nativas da nuvem e a finalização da jornada de migração dos sistemas médicos são alguns dos planos para os próximos meses. O foco, é claro, está no aprimoramento da prestação de serviços do CURA grupo e, para isso, modernizar é o caminho.

Ao manter a nossa estrutura no Google Cloud, conseguimos garantir mais tempo para o atendimento às necessidades do nosso paciente. Outro benefício é a segurança de contar com aplicações online e disponíveis. Pudemos focar em desenvolvimento.”—José Venson, diretor de TI & Inovação do CURA grupo

Fonte da matéria: blog do Google, 2022 (https://cloud.google.com/customers/cura-grupo)